Esta possibilidade transcende o conceito de livro e explicita as diferenças entre os dois formatos, e-book e livro impresso, ao mesmo tempo “parece haver uma necessidade de, ao referir-se ao texto digital compará-lo ao livro, valendo-se deste como metáfora para esta nova configuração. Ocorre que, em muitos aspectos, o que se convencionou chamar de e-book difere enormemente do livro impresso” (MELLO JUNIOR, 2006, p.322). Mello Júnior estabelece que a própria interface é um diferencial, já que o e-book é caracterizado por um conjunto de dados expressos numericamente em código binário, que necessita tanto de uma interface gráfica, um software, quanto de um hardware e de uma fonte de energia para que possa ser acessado pelo leitor. Por este fato, o autor apresenta o fenômeno do e-book em suas partes, sendo o “hardware” o conjunto de mecanismos que permitem a visualização e manipulação dos conteúdos eletrônicos. O “software” composto pelos formatos Markup, que permitem a elaboração do conteúdo e Layout, que permite a visualização, a leitura e a proteção do arquivo no hardware. E, ainda, o “conteúdo”, formado pelo conjunto de textos utilizados, sejam eles originários de livros impressos ou diretamente criados em meio digital, acrescidos ou não de recursos hipertextuais ou multimidiáticos. Fica evidenciado que o e-book em muito difere do livro impresso, mas que nesta transição, em termos de mídia, o que muda é o suporte e “ao invés do conteúdo da obra ser recepcionado pelo leitor nas páginas de papel ele o será em telas” (MELLO JUNIOR, 2006, p. 17).
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